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Mergulhando no Estudo do Evangelho de Mateus - Cap. 07 - Sermão da Montanha

Atualizado: 21 de ago.


Sermão da Montanha - Evangelho de Mateus
Mergulhando no Evangelho de Mateus

Olá, Spark! 🔥

Vamos mergulhar juntos no capítulo 07 do Evangelho de Mateus? Este é o final do sermão da montanha.

Essa é uma série de estudos, capítulo por capítulo, e estarei liberando 01 por semana. Então fica comigo.

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1 Não julgueis, para que não sejais julgados.

2 Porque com o juízo com que julgardes sereis julgados, e com a medida com que tiverdes medido vos hão de medir a vós.

3 E por que reparas tu no argueiro que está no olho do teu irmão, e não vês a trave que está no teu olho?

4 Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho, estando uma trave no teu?

5 Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho, e então cuidarás em tirar o argueiro do olho do teu irmão.

6 Não deis aos cães as coisas santas, nem deiteis aos porcos as vossas pérolas, não aconteça que as pisem com os pés e, voltando-se, vos despedacem.


Jesus adverte contra o julgamento hipócrita e injusto. Ele ensina que a maneira como julgamos os outros determinará como seremos julgados por Deus. Isso reflete um princípio de reciprocidade divina e enfatiza a importância de ser misericordioso e justo. A justiça divina é equilibrada e imparcial, e os seres humanos são chamados a refletir essa justiça em suas relações.


Jesus ainda utiliza a metáfora da trave e do argueiro para ilustrar a hipocrisia humana. Ele destaca a tendência de criticar pequenas falhas nos outros enquanto ignoramos falhas maiores em nós mesmos. Esse ensinamento nos chama à auto-reflexão e humildade, incentivando-nos a lidar com nossos próprios pecados antes de tentar corrigir os outros. O princípio é que devemos buscar a transformação pessoal antes de ajudar os outros a mudar.


"Cães" e "porcos" são símbolos de pessoas que não valorizam ou respeitam as coisas sagradas. Jesus ensina que deve haver discernimento na partilha das verdades espirituais, evitando desperdiçar o sagrado com aqueles que não estão preparados para recebê-lo ou não o desejam.


7 Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e encontrareis; batei, e abrir-se-vos-á.

8 Porque, aquele que pede, recebe; e, o que busca, encontra; e, ao que bate, abrir-se-lhe-á.

9 E qual dentre vós é o homem que, pedindo-lhe pão o seu filho, lhe dará uma pedra?

10 E, pedindo-lhe peixe, lhe dará uma serpente?

11 Se vós, pois, sendo maus, sabeis dar boas coisas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai, que está nos céus, dará bens aos que lhe pedirem?

12 Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lho também vós, porque esta é a lei e os profetas.



Jesus incentiva a persistência na oração e na busca pela vontade de Deus. Esses versículos destacam a generosidade de Deus e a prontidão dEle em responder às necessidades dos Seus filhos. A repetição dos imperativos "pedi", "buscai" e "batei" enfatiza a ação contínua e perseverante. A promessa de que quem pede, busca e bate receberá, encontrará e terá a porta aberta reforça a confiança na fidelidade e bondade de Deus. Este ensino está enraizado na compreensão de que Deus é um Pai amoroso que deseja o melhor para Seus filhos.


Jesus utiliza exemplos do cotidiano para ilustrar a bondade de Deus. Assim como um pai terreno não daria algo prejudicial a seu filho, Deus, que é infinitamente mais amoroso e bom, certamente dará boas dádivas àqueles que Lhe pedem. Essas analogias simples e diretas ajudam a compreender a natureza de Deus como um Pai que cuida e provê para Suas criaturas.


Jesus compara a bondade humana com a bondade divina. Mesmo sendo imperfeitos, os humanos sabem dar coisas boas a seus filhos. Quanto mais Deus, que é perfeito, dará coisas boas àqueles que pedem a Ele. Esse versículo reforça a confiança na providência divina e no caráter amoroso de Deus. Ele destaca a diferença entre a bondade humana limitada e a bondade divina ilimitada.


Conhecida como a Regra de Ouro, o versículo 12 resume o ensino ético de Jesus. Ele chama os Seus seguidores a tratar os outros da maneira que desejam ser tratados. Este princípio é a essência da ética cristã e está enraizado nas Escrituras Hebraicas (Levítico 19:18). A declaração de que este princípio resume "a lei e os profetas" indica que o amor ao próximo e a consideração pelos outros são fundamentais na prática da fé.


Este trecho sublinha a generosidade e a bondade de Deus, incentivando a confiança em Sua provisão. Ele também destaca a responsabilidade dos crentes de refletir essa bondade em suas interações com os outros, tratando-os com a mesma consideração e respeito que desejam receber. A ênfase na persistência na oração e na busca pela vontade de Deus reforça a necessidade de uma vida espiritual ativa e confiante na bondade divina.


13 Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela;

14 E porque estreita é a porta, e apertado o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem.

15 Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas, interiormente, são lobos devoradores.

16 Por seus frutos os conhecereis. Porventura colhem-se uvas dos espinheiros, ou figos dos abrolhos?

17 Assim, toda a árvore boa produz bons frutos, e toda a árvore má produz frutos maus.

18 Não pode a árvore boa dar maus frutos; nem a árvore má dar frutos bons.

19 Toda a árvore que não dá bom fruto corta-se e lança-se no fogo.

20 Portanto, pelos seus frutos os conhecereis.

21 Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus.

22 Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitas maravilhas?

23 E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade.



Jesus apresenta uma escolha fundamental: o caminho da vida e o caminho da perdição. A "porta estreita" e o "caminho apertado" simbolizam a vida de disciplina e obediência ao evangelho, que requer sacrifício e compromisso. Por outro lado, a "porta larga" e o "caminho espaçoso" representam a vida de facilidade e conformidade com o mundo, que leva à destruição. Este ensinamento enfatiza a necessidade de fazer escolhas difíceis e seguir o caminho menos popular para alcançar a vida eterna.


Jesus alerta contra os falsos profetas, que se apresentam de maneira inofensiva e atraente ("vestidos como ovelhas") mas têm intenções destrutivas ("são lobos devoradores"). A verdadeira natureza desses falsos profetas é revelada por seus "frutos" — suas ações e o impacto de suas vidas. O contraste entre árvores boas e más, e seus respectivos frutos, destaca a importância de discernir a autenticidade da fé e do ensino pelo comportamento e resultados. A analogia de cortar e lançar no fogo árvores que não dão bons frutos sublinha a seriedade do juízo divino.


Jesus ensina que não basta professar fé em palavras ou realizar obras extraordinárias em Seu nome; é essencial fazer a vontade de Deus. A expressão "Senhor, Senhor" fala sobre aqueles que vivem um reconhecimento superficial de Cristo, mas não uma obediência sincera e transformadora. No dia do juízo, muitos que confiaram em suas obras espetaculares serão rejeitados por Jesus, porque suas vidas foram marcadas pela iniquidade e não pela verdadeira submissão à vontade de Deus. Este trecho enfatiza a importância da autenticidade na fé e da conformidade com a vontade de Deus como critérios para entrar no reino dos céus.


Este trecho do Sermão do Monte aborda temas centrais da teologia cristã, como a escolha do caminho correto, o discernimento espiritual, a autenticidade da fé e a obediência a Deus. Jesus nos exorta a escolhermos o caminho estreito, a sermos vigilantes contra falsos mestres e a vivermos uma fé que se manifesta em obediência genuína e ações justas. A ênfase na necessidade de frutos bons e na verdadeira submissão à vontade de Deus desafia os crentes a examinar suas vidas e suas práticas à luz do ensino de Cristo.


24 Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras, e as pratica, assemelhá-lo-ei ao homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha;

25 E desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e não caiu, porque estava edificada sobre a rocha.

26 E aquele que ouve estas minhas palavras, e não as cumpre, compará-lo-ei ao homem insensato, que edificou a sua casa sobre a areia;

27 E desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e caiu, e foi grande a sua queda.

28 E aconteceu que, concluindo Jesus este discurso, a multidão se admirou da sua doutrina;

29 Porquanto os ensinava como tendo autoridade; e não como os escribas.


Obediência Prática: Jesus conclui o Sermão do Monte com uma chamada à ação. Ouvir as palavras de Jesus não é suficiente; é essencial praticá-las. A prática da palavra de Deus é o fundamento seguro da vida cristã.

Fundamento Sólido: A "rocha" simboliza a firmeza e a solidez dos ensinamentos de Jesus. Construir a vida sobre a rocha representa viver de acordo com esses ensinamentos. Nos Salmos e em outras passagens do Antigo Testamento, Deus é frequentemente referido como a "rocha" (Salmo 18:2, 31).

Provações e Perseverança: As chuvas, rios e ventos representam as adversidades e provações da vida. A casa que não cai, apesar das tempestades, demonstra a resiliência de uma vida baseada na obediência a Cristo. A analogia destaca que a verdadeira segurança e estabilidade vêm da fidelidade a Deus.

Insensatez da Desobediência: Construir sobre a areia representa a vida de desobediência e superficialidade. A casa que cai simboliza a fragilidade e a destruição inevitável de uma vida sem alicerce na palavra de Deus. A queda da casa é descrita como grande, enfatizando a seriedade das consequências de ignorar os ensinamentos de Jesus.



  1. Autoridade de Jesus:

  • A reação da multidão sublinha a autoridade única de Jesus. Ao contrário dos escribas, que frequentemente citavam tradições e outros rabinos, Jesus falava com autoridade própria. Esta autoridade é um reflexo da sua divindade e do seu papel como o Filho de Deus.

  1. Contraste com os Escribas:

  • Os escribas eram conhecidos por seu conhecimento detalhado da Lei e das tradições judaicas. No entanto, a maneira de ensinar de Jesus era diferente; Ele não dependia de autoridade derivada, mas falava com a autoridade direta de Deus. Isto aponta para a nova revelação e a nova aliança que Ele estava introduzindo.

  1. Impacto da Doutrina:

  • A admiração da multidão revela o impacto profundo e transformador dos ensinamentos de Jesus. O Sermão do Monte desafiou as normas religiosas e sociais da época, oferecendo uma visão radicalmente nova do Reino de Deus.


Concluímos nossa jornada pelo capítulo 7 de Mateus, um trecho repleto de sabedoria e ensinamentos práticos para nossas vidas. Este capítulo, que encerra o Sermão do Monte, nos desafia a refletir sobre nossa conduta e fé de maneira profunda e transformadora.


Ao final, a reação da multidão nos lembra da autoridade singular de Jesus e do impacto duradouro de Suas palavras. Ele não apenas transmitiu ensinamentos; Ele nos mostrou o caminho para uma vida plena e abençoada no Reino de Deus.


Que possamos, portanto, ouvir e praticar essas palavras com diligência, construindo nossas vidas sobre a firme rocha da fé em Cristo. Que sejamos transformados por Suas verdades e guiados pela luz do Seu amor.


Com fé e esperança,

Até a próxima. 😘🙏


 




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